quinta-feira, 10 de maio de 2012

Trote: uma "brincadeira" que custa caro


Trecho do documentário Profissão Emergência

Estar apto a encarar o desafio de servir atendimento à saúde à população requer paciência e discernimento. Durante as gravações do documentário, ficaram evidentes para a equipe de produção, as ligações constantes que não envolvem diretamente uma ocorrência de emergência. Tanto no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), quanto no Corpo de Bombeiros, muitas das ligações têm como finalidade reclamações ou pedido de informações.

Mas acima disso, os trotes ainda continuam sendo o maior obstáculo para o setor de recebimento de ocorrências. “Não somente é preocupante este tipo de atitude, como perigoso. No momento que estamos atendendo a um trote, estamos cortando a um possível atendimento a alguém que realmente necessite de nossos serviços” afirma um soldado do Corpo de Bombeiros de Joaçaba e Herval d’Oeste.

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2008 mostra que quase 40% das ligações recebidas pelo Samu/192 em todo o País no ano passado eram trotes. Das 7,2 milhões de chamadas recebidas pelo serviço em 2007, 2,7 milhões eram falsas. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Entrou em vigor 12 de novembro de 2009 a Lei n°14.953, de 12.11.2009 que decreta que o proprietário de terminal telefônico, residencial ou comercial, de onde for originada ligação a qualquer órgão de emergência, que seja manifestamente inconveniente ou que tenha motivado indevida e maliciosamente o acionamento de aparato de socorro ou de atendimento urgente ficará sujeito a multa por ligação realizada.
Fontes: Jornal Folha de SP e Portal do Servido Público

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